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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Eu to voltando pra casa, outra vez!


Que seja de conhecimento público, que Mariah, voltou a escrever no Alma Nua.
Por que?
Porque sua alma arrebentou-se, e o bom filho a casa torna!!

http://mariahalcantara.blogspot.com.br/




terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

eu gosto de você!




É que pessoas me encantam.
Aprecio os olhares.
Até mais que os olhos. Os olhares veem a alma, despem as duvidas.
Assim também me encantam os sorrisos, sorrisos são leves, fazem a graça do momento.
Mas amo mesmo as gargalhadas.
Gargalhadas me deixam a vontade, me deixam segura, derrubam as reservas, criam os laços.
Eu aprecio o toque.
Aprecio a pele das mãos, que deslizam pelos braços, que deslizam em outras mãos, que tocam rostos onde trocam olhares.
Aprecio o toque no outro quando se compartilham gargalhadas.
Aprecio vozes.
Ah sim, vozes!
Timbres graves, vozes roucas, sotaques que me encantam.
Nessa vastidão de ser, aprecio as pessoas de verdade, aquelas que tem alma, que sangram, que choram e que vivem.
Gosto das que sentem dor, e ainda assim sorriem.
Gosto das que superam suas crises, dividem abraços, desses abraços que acolhem que colocam o outro, inteiro, dentro dos braços e faz o mundo silenciar; ainda que seja por um mero instante.
Gosto dessas *gentes* que aparecem do nada, conquistam e fica ali, no coração; sendo importante, se tornando maior, ficando mais necessário.
Eu gosto de pessoas que são, e sabem que são.
São inteiras, são intensas, são totais.
Eu gosto de você, que veio até aqui ler isso!
Eu gosto de quem existe!

Eu gosto de quem eu chamo de amigx!!!


Beijos azuis.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Aventuras e desventuras de Ano Novo





-Não quero nem ouvir falar nisso hoje!
Foi a essa a frase que me fez cair na gargalhada, após muitas aventuras no dia 29/12 para chegar a Cabo Frio...
Tudo começou quando eu olhei no site da CIA aérea, e vi um traslado de Congonhas a Guarulhos em um horário perfeito para meu voo, que saia as 16h00min. Claro, prefeito se existisse. Pois eu vi o horário errado e se esperasse o horário correto não chegaria a tempo.
Então fui de táxi mesmo, e imagina um táxi de Congonhas a Guarulhos em R$?
Pois é...
Reais mais pobre, mas com horário perfeito para tomar um suco, fazer check-in e esperar o embarque, lá estava eu: Ansiosa sim. Saudades do Leão, saudades do mar. Saudades!
Acomodei-me nas cadeiras com tomada e fiquei a esperar.
Partida no horário, tudo perfeito, e eu já dormindo (porque começo a achar que minha pressão cai com a pressurização da aeronave. Pois basta a aeronave taxiar que eu adormeço, e é um sono gostoso e morno, que sempre acho que vou roncar alto e confortável).E era nesse sono que eu estava como veio a primeira trepidação.
Só não acordei aos berros pela força da mente, e por conta de uma criança que gritava mais do que eu pude sequer imaginar, e meu pavor não permitiu emitir um som. Mas sempre que ela gritava: - Mamãe, sou muito jovem pra morrer.
Eu fazia coro em meus pensamentos e respondia: - eu também, eu também!
E foi assim durante 01 hora. O avião chacoalhava a menina gritava, eu rezava, e a francesa atrás de mim, emitia gritinhos entre um “cherry” e um “avec moi”. E pousamos no RJ.
Alivio! Agora era só pegar a Van e *zaz*, estaríamos em Cabo Frio. Só que não!
A parte de pegar a Van foi fácil; ar condicionado, musica péssima, mas ar condicionado no RJ é vida. Dá até pra ouvir Pablo sem reclamar.
O único problema com a Van, era um casal apaixonadíssimo que se beijou durante toda a viagem. E não era beijinho, não; era beijaço mesmo, desses sôfregos, barulhentos, molhados.
Eu achei que ia durar um tempo mesmo, mas eles me surpreenderam. Pois horas e aventuras depois eles estavam lá, impávidos e babados!
Enfim, descobrimos depois de 02h30min, e muitos beijos, que a Van não ia até Cabo Frio, mas tinha uma segunda Van que ia. E precisávamos trocar. E assim foi.
A segunda Van era menos confortável, não tinha ar condicionado e faltava algumas peças de dentro. Mas a música era ótima!
Ok, vamos em frente!
Nessa segunda Van eu tive que passar 2 horas lutando arduamente com a cabelo imenso da moça a minha frente que insistia em me açoitar a cara a cada lufada de vento ( e eram muitas) que entrava pela janela.
Mas OK, íamos para Cabo Frio! Agora era certo!! Só que não.
Oque? De novo? De novo!!
Quando o motorista nos disse que não ia até Cabo Frio, um gelo correu pela minha espinha, e o casal continuava o beijaço firme e forte e já se iam aí umas 4 horas, duas Vans, musica ruim, musica boa, cabelada na cara e um certo desespero de minha pessoa.
Eles eram mesmo apegados a beijos. Concluí
Por essa hora o riso já me tomava, de nervoso inclusive, e quando olhei para o Leão a voz veio categórica: - Não quero nem ouvir falar nisso, hoje!!
Aí pronto, desembestei a rir.
Quando paramos em um lugar qualquer, e fomos desovados (foi assim que me senti.), decidimos seguir um senhor que vinha na mesma Van desde o começo e dizia que ia pra Cabo Frio. Decidi que onde ele fosse eu ia também. Juro, me senti a sombra dele; e se ele acelerasse o passo eu acelerava também, se diminuísse, eu diminuía também. Na cola, sombra!
Mas pegamos o ônibus que nos levou ao centro de Cabo Frio, e de lá um táxi em que o motorista estava mais perdido que a gente e fomos em frente.
Desistir jamais! Também se eu decidisse desistir tava ferrada, ficaria lá eternamente, já que não fazia ideia de onde estava.
E assim, depois de um avião turbulento, duas Vans (uma com cabelada), um ônibus e um táxi que não sabia onde estava e muito beijos barulhentos, chegamos ao nosso destino
Eu estava exausta, descabelada, faminta, com a cara ardendo das cabeladas impiedosas, suada, traumatizada e com inveja da beijação; mas feliz. E foi simplesmente incrível!!!

Moral da história: Os fins justificaram, pra caramba, os meios.


Beijos Azuis.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Voltando, pois voltar também é necessário.





E o tempo vem me tomando tudo de dentro pra fora.
E foram tantas coisas acontecendo...
Fui perdendo amigos, fui ganhando outros, e nada substitui. Cada um é um.
E vieram as doenças físicas, e as doenças da alma, e as doenças do intelecto.
E *não aceitação* me olhou de frente e apontou bem dentro de mim e me arranhou a alma. E eu chorei e me escondi e fiquei com medo de ser, de aparecer.
Mas sempre tem luz na fresta da janela e um pingo de qualquer coisa que brota no desespero nasceu disso aí.
E o medo de não ser boa o bastante se arrastou pelos meus pés e me puxou várias vezes pro chão. Mas eu já sabia, sabia que aqui eu podia mais.

E eu olhei meus espaços, esses em que escrevo desnudando a alma e revirando um universo de mim, e tudo era silêncio e solidão, tão quanto eu. E que saudade. Saudade de expor um pouco mais, de falar de sentimentos, desses todos que nos deixam feixs de vez em quando;mas que fazem a gente brilhar também.
E hoje veio a lição simples.
Simples como só as grandes lições podem ser: Eu posso ser feia o tempo que precisar, posso ser muda, posso ser mau humorada, posso ser triste, posso ser solitária, e até um pouco dramática.
E isso é só ser!

Então sendo eu de novo, to voltando por aqui.

Pois escrever é necessário!

Beijos Azuis!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Porque sentir não dá pra explicar.




É que sentir é mesmo uma coisa estranha. E também é meio difícil de entender.
É de dentro, e algumas vezes a gente nem sabe se dentro da cabeça ou do coração.
Aí a gente deixa acontecer pra ver onde vai e algumas vezes vai bem e outra vezes vai mal a beça...
Me lembro que quando meu casei eu sentia todo o amor do mundo, o coração trasbordava de tanto amor. E eu senti por muito tempo, só que do outro lado acabou logo.
E eu passei a me sentir a pessoa mais burra e mais feia do mundo... Era assim que meu cônjuge me sentia; e embora ele nunca tenha dito isso uma única vez,  repetia esse sentimento diariamente. E eu passei a acreditar nele.
E só fui *salva* muito tempo depois por um amor que transcendia o tempo. Ainda que dessa vez eu não pudesse sentir...
E o tempo passa e os sentires mudam e continuam sendo.
Conversando com uma grande amiga, falávamos sobre bancar o amor do outro.
Sobre como é difícil achar alguém que possa aceitar *ela me ama exagerado, e fim*.
Porque sentir é assim.
Uma enormidade de possibilidades de perceber o outro e a si mesmo. Um eterno pesar de mais e menos sentir; e o coração balança e a cabeça também.
E por vezes perde o prumo, senão o rumo. E a gente continua.
Eu sei lá se dá pra bancar o outro, algumas vezes a gente nem banca a gente mesmo... 
É que essa coisa de amor é chuva tempestiva, dessas que derruba arvores e depois deixa um arco iris de ponta a ponta no céu.
Mas vale mesmo é sentir!


Beijos azuis

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

E o ano ta virando novo, de novo.






Então, o ano chegou ao fim.
E é inevitável pensar nele e em tudo o que me trouxe e em tudo o que me levou também.
Sempre avalio meu ano como um rio correndo solto. Vezes em linha reta, vezes em curva.
Hora correnteza, hora fluxo lento...
Esse ano me peguei em curvas de rios, dessas que só para garrafa Pet vazia e botina velha.
Mas também andei em correnteza, com o bote andando rápido, correndo leve e solto.
Troquei de emprego, 02 vezes... Conheci gente, boa e ruim, como é o natural da vida.
Cortei pessoas que me faziam muito mal, embora um dia e de alguma forma tenham me feito algum bem... E é só vida que segue.
Tive sorrisos francos e gargalhadas frouxas, ganhei abraços apertados, e ganhei amor! Ah, como ganhei amor! E isso, acho, foi o maior lucro desse ano.
Aprendi que “leveza é uma escolha”, e como diz a própria autora da frase (que não conheço, alias) “acho que vou tatuar no braço pra não esquecer”.
E eu chorei também!
Chorei de saudade, chorei de raiva e até de alegria.
Virei rio revolto com correnteza forte e pedras ardilosas. Mas mesmo rio revolto tem suas vantagens. Afinal não se faz rafting em rio calmo.
E eu tive um ano bom!!
Eu tive um ano bom por ter aprendido a ver as coisas de uma forma menos pesada. Por deixar meus filhos mais livres para escolherem e errarem e acertarem e só; sem me dar por abalada com as opiniões alheias, e olha que são flechas lancinantes.
Eu tive um ano bom por ter trabalhado como uma louca horas e horas, às vezes por 24 horas e 30 dias... E nem foi o lucro que isso me deu que me fez bem, mas a sensação de missão cumprida.
Eu tive um ano bom por ter saído pra jantar, pra beber, pra fazer nada com os amigos. E os amigos são luzes de festas e são as luzes e são a festa!!!
Eu tive um ano bom por te amado, por ter sido amada. Por ter fraquejado e ter alguém pra me apoiar e por ter apoiado. E não há como agradecer ou mesmo descrever essa coisa que é da gente e é boa demais pra ter um nome, que faz de todos o meus anos muito bons desde que você entrou na minha vida, Leão.
E eu tive um ano bom por ter notado que todos os anos são bons, simplesmente por serem.
Basta olhar em volta, ao invés de em si mesmo.


Então, feliz 2014!!
Que seja um ano tão bom que tenha as cores que desejarem.

Beijos azuis!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aos meus amores!



Imagem by Google


Eu gosto mesmo é de gente camaleônica!
Dessas que não se contenta com pouco, que acredita em si mesmo e que fraqueja de vez em quando. Que muda todo dia, que não muda nunca e mesmo assim fica diferente de antes.
Eu gosto mesmo é de gente que chora!
Chora de raiva, de alegria, de saudade; chora com comercial de margarina, com filme de amor e com musica triste. Chora fazendo escândalo, ou somente com lagrimas graciosas a escorrer pela face.
Eu gosto mesmo é de gente que tem vida nos olhos!
Olhos com desejo, com carinho, com raiva, com pena... Alias, mais que olhos, eu gosto mesmo é do olhar.
Olhar desses que nunca se esquece, que nunca deixa duvida. Desses de paixão, desses que beira a devoção, desses que devoram. Daqueles que imploram. Desses que deixam saudades.
Eu gosto mesmo é de gente que fala!
Fala o que pensa, expõe sua crença, fala a verdade, às vezes é pura pluralidade. Eu gosto de plural.
Eu gosto mesmo é de quem é verdade!
De quem faz amizade e começa tudo de novo!
Eu gosto mesmo é de você!!


Beijos azuis.