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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aos meus amores!



Imagem by Google


Eu gosto mesmo é de gente camaleônica!
Dessas que não se contenta com pouco, que acredita em si mesmo e que fraqueja de vez em quando. Que muda todo dia, que não muda nunca e mesmo assim fica diferente de antes.
Eu gosto mesmo é de gente que chora!
Chora de raiva, de alegria, de saudade; chora com comercial de margarina, com filme de amor e com musica triste. Chora fazendo escândalo, ou somente com lagrimas graciosas a escorrer pela face.
Eu gosto mesmo é de gente que tem vida nos olhos!
Olhos com desejo, com carinho, com raiva, com pena... Alias, mais que olhos, eu gosto mesmo é do olhar.
Olhar desses que nunca se esquece, que nunca deixa duvida. Desses de paixão, desses que beira a devoção, desses que devoram. Daqueles que imploram. Desses que deixam saudades.
Eu gosto mesmo é de gente que fala!
Fala o que pensa, expõe sua crença, fala a verdade, às vezes é pura pluralidade. Eu gosto de plural.
Eu gosto mesmo é de quem é verdade!
De quem faz amizade e começa tudo de novo!
Eu gosto mesmo é de você!!


Beijos azuis.



domingo, 24 de novembro de 2013

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Imagem by Googlr




E o sol estava lá.

Quente, claro.



Mas não era fora que ele estava, era dentro..

Acariciando e aquecendo todos os sentimento, os doloridos e os esperançosos.



Havia um sorriso intenso para mim. Um sorriso compreensivo e cúmplice do outro lado do espelho.

E era eu!

E eu colori minha boca de carmim, e ela sorriu largo, de volta.

E eu comecei.

Despi-me da velha eu, pra começar a andar no caminho já traçado.

É só a vida gritando em mim.

E eu segui.





Beijos azuis.





sexta-feira, 22 de novembro de 2013

E quero rugidos roucos.



E então, meu amor, hoje eu acordei febril.
O corpo em chamas, as coxas contraídas e a respiração ofegante.
E me bastava fechar os olhos para ter a clara lembrança de cada parte de você, das pontas dos teus cabelos aos dedos dos teus pés.
E tinha a impressão que se pudesse conter minha própria respiração, poderia ouvir a tua aos meus ouvidos.
Não fosse o som do meu próprio corpo a se contorcer com o toque das minhas mãos desejando com ardor que fossem as tuas. Eu seria capaz de ouvir tua voz, e de sentir teu cheiro.
E que ardor... Que desarruma minhas lembranças mais ousadas, que acelera o ritmo do meu coração assim como o movimento das minhas mãos a te imaginar.
E, por fim, o ultimo suspiro. Rouco, louco. Teu!


Beijos azuis




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Desenfreada e solta...



(Imagem by Google)


E sempre haverá os momentos em que as lágrimas de saudade dominarão o ambiente.
Sabe como é? Essa saudade meio estranha de um pedaço de você que ficou por aí? Um pedaço que talvez fosse a diferença?
Então, é assim!
E aí que já  está “meio” tarde, o copo está “meio” vazio, e eu tentando “meio” me encaixar. Sensação estranha aqui no peito.
Botei a culpa no clima natalino - essa coisa de amor universal... todo mundo bom e generoso.
Na TPM - que chega chegando.
No trabalho que é sempre demais -e, admito, é assim que eu gosto.
Nos filhos adolescentes - que só fazem “adolescer”.
Mas a verdade é que não é de fora. Toda essa saudade é daqui de dentro.
É de um jeito de ser e de sentir que ficou perdido ali no bolso de uma calça velha, transcrito em uma folha de agenda usada pra escrever uma poesia de última hora. 
Tudo pra dizer que é amor.
Sim, sim, eu tenho as poesias... Tenho o terço de madeira, tenho o bicho de pelúcia... Ah, esse não tenho mais. Foi roubado por uma criança mais carente que eu.
Não basta!
E daí vem essa confusão aqui na cabeça.
E é na cabeça! Pois o peito, de alguma maneira só dele e independente do resto do corpo, sabe o que é.
É hora de mexer tudo de novo. De mudar um pouco...
É hora de mudar a casa, a cara... de casa e de cara. 
E esse cordão umbilical, nunca antes cortado, começa a se enrolar no meu pescoço e eu quero gritar. 
Mas o único grito que sai é algo do tipo “Vai se foder”. E é um grito pra mim mesmo.
E “Vai se foder” é umas das poucas expressões que dizem exatamente o que querem dizer.
E eu tomo mais uma taça de vinho, desejando um Malbec e me contando com tinto qualquer.
E eu não sei se quero tomar o tinto...
E é assim.
Esse é o momento. 
Seguindo esse fluxo sofrido e confuso, vou indo.
Espero a TPM passar.
Espero o sangramento cessar... O de fora e o de dentro...
Espero o tempo cumprir sua função.
E hoje sou saudade e solidão!


Beijos azuis.



sábado, 9 de novembro de 2013

Amputada...

eusébio1




Eu, hoje, me sinto amputada.
Imagino que deve ser terrível não ter um membro, mas ter a sensação dele ali...
É assim que me sinto! Amputada de uma parte de mim que esta perdida em algum canto do espaço e tempo. Em outra dimensão talvez.
Os últimos dias foram tensos, quase torturantes, e uma serie de sentimentos vieram a  tona.
Raiva, desesperança, solidão, saudade...
Serviram de reflexões. Só que às vezes fica chato só refletir.
E foi assim que vi que eu perdi...
Perdi uma notável capacidade de esbravejar!
Perdi uma vontade de dizer tudo.
Perdi uma possibilidade de simplesmente abandonar tudo e ir embora.
E continuo amputada.
Amputada de um jeito de olhar que jamais esqueço.
Amputada de uma vontade de conquistar o mundo que apagou.
Amputada de uma necessidade de verborragia que me libertava a alma.
Amputada de mim!


Beijos Azuis